Proveniente de queimadas que infestaram a região Sul do estado do Amazonas, a fumaça que invadiu Porto Velho, capital de Rondônia vem trazendo severos transtornos à saúde e qualidade de vida da população.
Uma junção de criminosos ambientais e a falta de politicas de conscientização da população local sobre a preservação da fauna e da flora resultou nessa bomba de fumaça que vem neblinando a cidade com dezenas de componentes tóxicos.
Em um relato feito à CNN nesta sexta-feira (16), a administração do Aeroporto de Porto Velho garantiu que as operações apenas estão funcionando por instrumentos, sendo impossível um piloto aterrissar de forma manual.
Sem o visual da pista, tomado por fumaça, sensores e receptores de bordo das aeronaves, além dos equipamentos de apoio à navegação aérea são usados nesses procedimentos automáticos que inibem a autonomia do piloto em caso de alguma urgência de ação manual dentro do avião.
Nas redes sociais, os portovelhenses alegam que se o problema fosse em outras capitais da região Norte como Belém (PA) ou Manaus (AM) alguma medida já teria sido tomada pelas autoridades federais.
Entre os políticos locais existem muitos registros públicos de indignação com a situação, porém, nada foi realizado para sanar a questão, enquanto o fogo segue consumido a floresta amazônica.
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