Juíza aposentada Euma Tourinho do MDB, recebeu R$ 608.485,49
Porto Velho, RO – A revelação de que a juíza aposentada Euma Mendonça Tourinho, de Rondônia, recebeu a cifra significativa de R$ 608.485,49 como parte de um grupo de juízes do estado que receberam super salários, está causando um alvoroço na imprensa e nas redes sociais.
Este montante surgiu em meio a uma lista controversa, onde os salários variam de R$ 40 mil a R$ 1,6 milhão, levantando questionamentos sérios por parte da população de Porto Velho, especialmente devido à associação com Euma Tourinho, pré-candidata a prefeita pelo MDB.
A lista de juízes de Rondônia que receberam quantias extraordinárias tem gerado debates acalorados, colocando em evidência o nome de Euma Tourinho, ex-juíza e atualmente figura pública como pré-candidata à prefeitura de Porto Velho pelo MDB. Os valores exorbitantes estão sendo alvo de intensa investigação tanto pela imprensa local quanto nacional, e ganharam destaque nas redes sociais, onde a população expressa indignação e pede esclarecimentos sobre a origem desses rendimentos extraordinários.
No entanto, o valor recebido por Euma Tourinho, ultrapassando meio milhão de reais, se destaca como um dos mais altos da lista. Isso levanta questões sobre a transparência dos sistemas de remuneração e a equidade no judiciário, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e sociais significativos.
O fato de Euma Tourinho ser uma figura pública em ascensão, com aspirações políticas, adiciona uma camada extra de complexidade ao debate. A população de Porto Velho está especialmente atenta a esses acontecimentos, questionando se os valores recebidos estão de acordo com os princípios éticos e morais que devem nortear a atuação de um futuro representante político.
O caso dos super salários dos juízes de Rondônia, com destaque para o montante recebido por Euma Tourinho, está provocando uma onda de indignação e questionamentos por parte da população. A transparência e a prestação de contas tornam-se fundamentais em momentos como este, onde a confiança nas instituições e nos representantes políticos está em jogo.
O desfecho desse episódio certamente terá repercussões significativas não apenas em Porto Velho, mas em todo o estado de Rondônia e possivelmente em nível nacional.
Porto Velho, RO – Um Pedido de Providências para que o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) preste esclarecimentos quanto à natureza das verbas pagas a magistrados do tribunal foi instaurado pela Corregedoria Nacional de Justiça neste domingo, 5/5. Os pagamentos, segundo nota oficial do TJRO “se referem ao ATS – Adicional por Tempo de Serviço, indenização de férias e outros direitos que estavam acumulados, os quais foram devidamente autorizados pelo Conselho Nacional de Justiça e também pelo Tribunal Pleno Administrativo de Rondônia”.
A decisão da corregedoria esclarece que “não houve – por parte da Corregedoria Nacional de Justiça – autorização de pagamento de Adicional por Tempo de Serviço aos magistrados do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO)”. No pedido de providências foi determinada a “manifestação e esclarecimentos do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia quanto à natureza das verbas pagas a título de “vantagens eventuais” e ao fundamento normativo que autorizou referido pagamento por parte do Tribunal local”.
O ato de ofício da Corregedoria Nacional de Justiça se dá no contexto de que no último dia 4/5, o jornal “O Estado de São Paulo” publicou matéria na qual se noticia que “Penduricalho extinto desde 2006 turbinou salários de R$1 milhão de juízes de Rondônia”. Dentre os argumentos utilizados na matéria jornalística, relaciona-se decisão da Corregedoria Nacional que tratava especificamente do pagamento de ATS aos magistrados da Justiça Federal, que foi posteriormente suspenso, que não autorizava em nenhum momento o pagamento de ATS aos magistrados vinculados ao Tribunal de Justiça de Rondônia.
Confira aqui a íntegra da decisão
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Fonte: Agência CNJ de Notícias
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